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Câmara municipal aprova reajuste de 24,2% para servidores da Educação

A votação ocorreu sob protesto dos trabalhadores, que pediram a saída do secretário, Paulo Machado.

A Câmara Municiapl de Teresina aprovou, com unanimidade, nesta quarta-feira (2), um reajuste de 24,2% para os servidores da Educação municipal. A votação ocorreu sob protesto dos trabalhadores, que pediram a saída do secretário, Paulo Machado.

Além do reajuste salarial, foi aprovada 39% para a gratificação intra-turno, 12% para gratificação operacional e 150 reais para os secretários das escolas, bem como 10% para os professores com Mestrado e 40% para quem possui Doutorado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, a aprovação do reajuste significa uma grande vitória do moviemnto grevista. No entanto, dois pontos da reivindicação ainda ficaram pendentes. “Estamos cobrando também o pagamento retroativo do piso salarial dos meses anteriores, bem como o auxílio transporte em dinheiro e não através do cartão Credishop”, diz.

Ainda segundo Soares, apesar das pendências, os servidores devem voltar ao trabalho logo após a organização do calendário escolar. “Daremos um trégua na greve, em respeito aos alunos. Mas não deixaremos de cobrar o que ficou pendente”, afirma.

Sinésio Soares também acrescentou que a aprovação do reajuste poderia ter sido acertado há muito tempo pela prefeitura, sem que houvesse mais prejuízos a educação municipal.

Prefeitura lança concurso público com salários de até R$ 5,5 mil

Segundo a organizadora do certame, a prova objetiva será aplicada no dia 27 de maio a partir das 9h; os candidatos também serão submetidos a prova de títulos.

Encerram no próximo dia 4 de maio as inscrições para o concurso público do município de Nova Santa Rita, localizado a 444 quilômetros de Teresina. O candidato poderá fazer a inscrição no endereço eletrônico www.consep-pi.com.br  ou na prefeitura da cidade. O candidato deve possuir ensino fundamental, médio e superior. As taxas têm custo de R$ 35, R$ 50 e R$ 80.

As vagas são para os cargos de Motorista categoria D, Auxiliar de Consultório Dentário, Atendente, Professor Classe A, Professor de Educação Física e Médico PSF, com salários de R$ 622 a R$ 5.500 e jornadas de trabalho de 40h semanais, exceto para Professores, que atuarão com carga de 20h.

Segundo a organizadora do certame, a prova objetiva será aplicada no dia 27 de maio a partir das 9h; os candidatos também serão submetidos a prova de títulos.

 Autora:Karolinny Araujo

 

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25% dos professores da educação básica não têm nível superior

Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Aproximidamente 25% dos professores que trabalham nas escolas de educação básica do país não têm diploma de ensino superior. Eles cursaram apenas até o ensino médio ou o antigo curso normal. Os dados são do Censo Escolar de 2011, divulgado este mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Apesar de ainda existir um enorme contingente de professores que não passaram pela universidade – eram mais de 530 mil em 2011 – o quadro apresenta melhora. Em 2007, os profissionais de nível médio eram mais de 30% do total, segundo mostra o censo. Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, os números são mais um indicativo de que o magistério não é uma carreira atraente.

“Isso mostra que as pessoas estão indo lecionar como última opção de carreira profissional. Poucos profissionais bem preparados se dedicam ao magistério por vocação, uma vez que a carreira não aponta para uma boa perspectiva de futuro. Os salários são baixo, e as condições de trabalho ruins”, explica.

A maior proporção de profissionais sem formação de nível superior está na educação infantil. Nas salas de aula da creche e pré-escola, eles são 43,1% do total. Nos primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 31,8% não têm diploma universitário, percentual que cai para 15,8% nos anos finais (6° ao 9º ano). No ensino médio, os profissionais sem titulação são minoria: apenas 5,9%.

Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é um “grande equívoco pedagógico” colocar os professores menos preparados para atender as crianças mais novas. “No mundo inteiro é exatamente o contrário, quem trabalha na primeira infância tem maior titulação. Quando o professor entra na rede vai para a educação infantil quase como que um ‘castigo’ porque ela não é considerada importante. Mas, na verdade, se a criança começa bem sua trajetória escolar, as coisas serão bem mais tranquilas lá na frente”, pondera.

Segundo Cleuza, o nível de formação dos professores varia muito nas redes de ensino do país. Enquanto em algumas cidades quase todos os profissionais passaram pela universidade, em outras regiões o percentual de professores que só têm nível médio é superior à média nacional. “Temos, às vezes, uma concentração maior de professores sem titulação em alguns locais do Brasil, como a Região Norte, por exemplo, onde as distâncias e as dificuldades de acesso impedem que o professor melhore sua formação”, aponta.

O resumo técnico do Censo Escolar também destaca que em 2010 havia mais de 380 mil profissionais do magistério matriculados em cursos superiores – metade deles estudava pedagogia. Isso seria um indicativo de que há um esforço da categoria para aprimorar sua formação. Mas o presidente da CNTE ainda considera “muito alto” o número de professores sem diploma universitário, especialmente porque nos últimos anos foram ampliados os estímulos para formação de professores nas instituições públicas e privadas de ensino superior.

Uma das alternativas para quem já atua em sala de aula e quer aprimorar a formação é a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para licenciaturas. O programa paga as mensalidades de um curso em faculdade particular e depois da formatura o estudante pode abater sua dívida se trabalhar em escolas da rede pública – cada mês em serviço abate 1% do valor.

“Os programas são oferecidos, mas as condições não são dadas aos professores para que eles participem. O professor não tem, por exemplo, a dispensa do trabalho nos dias em que ele precisa assistir às aulas. As prefeituras e governos estaduais que deveriam ser os primeiros interessados acabam não estimulando o aprimoramento”, diz Roberto Leão.

     Fonte:Karolinny Araujo